Em 2024, um estudo surpreendente revelou uma mudança significativa na composição da lista de bilionários da Forbes. Pela primeira vez em 15 anos, não há autodidatas com menos de 30 anos entre os mais ricos, com a maioria herdando suas enormes fortunas. Mas o que isso significa para a economia global e para o futuro da inovação empreendedora?
No cerne desta discussão, está Lívia Voigt, a brasileira que, aos 19 anos, não só se tornou a bilionária mais jovem do mundo, mas também simboliza a transferência geracional de riqueza. Com um patrimônio avaliado em US$1,1 bilhão, sua riqueza vem da participação na WEG, uma gigante brasileira do setor de equipamentos elétricos cofundada por seu avô.
Como Lívia Voigt se tornou a bilionária mais jovem do mundo?
Embora grande parte do seu sucesso seja herança, Lívia está ativamente envolvida nos estudos, cursando psicologia na universidade. A sua história levanta uma importante questão sobre o papel de jovens bilionários na liderança empresarial e suas responsabilidades sociais e éticas.
Os herdeiros bilionários dominam a cena
Além de Lívia, a lista inclui nomes como os irmãos Mistry, da Irlanda, e os irmãos Del Vecchio, da Itália, todos herdeiros diretos de grandes fortunas deixadas por familiares. Também figura nessa lista Sophie Luise Fielmann, da Alemanha, refletindo uma predominância europeia entre os bilionários mais jovens.
Existe espaço para empreendedores autodidatas?
Embora a maioria dos jovens ricos tenha herdados suas riquezas, ainda existem exceções que destacam a vitalidade do empreendedorismo. Shunsaku Sagami, um jovem japonês, tornou-se bilionário através de uma corretora de fusões e aquisições com sustentação em tecnologia IA, mostrando que o espirito empreendedor jovem ainda encontra seu caminho para a riqueza em nichos inovadores.