O cenário econômico brasileiro recebeu uma grande novidade esta semana, com o anúncio pelo governo federal da criação do programa “Desenrola para Empresas”. Essa iniciativa é um fôlego bem-vindo para os Microempreendedores Individuais (MEIs) e pequenas empresas que foram severamente afetados pelos efeitos econômicos da pandemia de Covid-19.
Com a previsão de ser implementado em forma de medida provisória já na próxima semana, o programa conta com um orçamento robusto de R$ 7 bilhões provenientes do Fundo Garantidor de Operações (FGO). O intuito é simplificar o processo de renegociação de dívidas, facilitando aos empresários a chance de reequilibrarem suas finanças.
Como Funciona o “Desenrola para Empresas”?
A estrutura do programa foi pensada para incentivar a retomada econômica das pequenas empresas. Dentre os principais benefícios oferecidos pelo “Desenrola para Empresas,” incluem-se o período de carência de seis meses e taxas de juros reduzidas, aproximadamente 1% ao mês ou 13% ao ano. Esse conjunto de vantagens propicia um cenário mais amigável para que os empreendedores possam respirar e planejar seus próximos passos sem o aperto das dívidas asfixiantes.
Impacto do Programa no Setor Empreendedor
Segundo Márcio França, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, o programa é um suporte essencial para a sobrevivência e saúde financeira das empresas que mais sofrem neste período pós-pandemia. A ideia é que, assim como o “Desenrola Brasil”, que ajudou milhões de pessoas a saírem do vermelho, o “Desenrola para Empresas” possa fazer o mesmo no ambiente corporativo.
Qual a abrangência do apoio oferecido?
Além de possibilitar a renegociação de débitos, o programa prevê a liberação de um volume de crédito que pode alcançar até R$ 35 bilhões. Esse montante é destinado a garantir que as empresas não apenas consigam se livrar de dívidas, mas também investir em crescimento, inovação e, consequentemente, na geração de empregos.
- Período de carência: seis meses para começar a pagar as dívidas renegociadas.
- Taxas de juros reduzidas: cerca de 1% ao mês ou 13% ao ano.
- Total de crédito disponível: até R$ 35 bilhões para refinanciamento e novos investimentos.