Patrícia Pomerantzeff, a mente criativa por trás da Doma Arquitetura, trouxe para o YouTube 12 anos de experiência como arquiteta autônoma.
Seu primeiro vídeo na plataforma, lançado em 2017, mostrou como fazer nichos de banheiro e rapidamente viralizou.
Em seis meses, o canal Doma Arquitetura tornou-se o maior do Brasil no segmento, destacando o valor de seu conhecimento prático.
Patrícia descreve esse início como um momento de explosão: “Aqueles 12 anos de profissão, eu estava falando com propriedade.
O negócio bombou, explodiu”. Ela passou a receber cerca de 150 pedidos de orçamento por semana, gerando uma demanda gigantesca que precisava ser administrada com apenas dois estagiários online.
A Influência do Marido e o Desafio
O marido de Patrícia, que trabalhava na área financeira de uma produtora de canais, foi fundamental para sua entrada no YouTube.
Ele frequentemente sugeria vídeos de arquitetura para ela assistir. Patrícia, insatisfeita com as abordagens e estratégias dos vídeos, criticava as produções que via, sentindo que havia um espaço inexplorado.
Seu marido, cansado das críticas, desafiou-a a fazer melhor. Patrícia aceitou o desafio e, apesar da vergonha inicial, começou a criar conteúdo, começando com seus óculos escuros e uma câmera amadora.
O resultado foi surpreendente, estabelecendo rapidamente a Doma Arquitetura como uma referência no YouTube.
Organização e Crescimento
Com a popularidade crescente, Patrícia precisou estruturar sua operação. “Eu falava não para todo mundo”, relembra, destacando a dificuldade de atender a alta demanda sozinha.
Em 2018, ela decidiu que era hora de organizar o negócio e aproveitou a oportunidade para expandir. Patrícia chamou Fernanda Assunção para coordenar o escritório, e juntas criaram processos para melhor atender aos clientes.
Em 2019, abriram um escritório físico, transformando a Doma Arquitetura em uma equipe enxuta de 10 pessoas. Patrícia destaca a importância dessa transição: “É tão bom você ver aquilo acontecendo, as pessoas trabalhando. Pra mim até hoje a parte mais difícil é gerenciar as pessoas, porque eu passei muito tempo sozinha”.