Você já ouviu falar que é possível fazer compras no supermercado apenas mostrando o cartão do Bolsa Família? Será que essa informação é verdadeira? Recentemente, muitas pessoas têm se perguntado sobre a existência de um “Cartão Alimentação do Bolsa Família” que permitiria fazer compras sem custos.
No entanto, a realidade é um pouco diferente e é importante entender como realmente funciona o Cartão Alimentação e quem pode se beneficiar dele. Na verdade, o Cartão Alimentação não faz parte do Bolsa Família. Ele é oferecido por diferentes programas estaduais, cada um com suas próprias regras e valores.
O Cartão Alimentação é um benefício adicional que alguns estados disponibilizam para ajudar ainda mais na compra de alimentos. Vamos conhecer mais sobre o cartão alimentação e quem tem direito a ele.
Cartão Alimentação: Um Benefício Importante
Apesar de algumas informações circularem nas redes sociais, o Cartão Alimentação não faz parte do Bolsa Família. O benefício é, na verdade, do Programa Prato Cheio, que é destinado a famílias de baixa renda no Distrito Federal.
No entanto, beneficiários do Bolsa Família podem se qualificar para este auxílio adicional. O valor do Cartão Alimentação é de R$ 250 por mês, disponível por 9 meses, totalizando R$ 2.250.
Aqui estão as regras para receber o Cartão Alimentação do Programa Prato Cheio:
- Inscrição no Cadastro Único: As famílias devem estar inscritas no Cadastro Único, a mesma plataforma que viabiliza o pagamento do Bolsa Família.
- Renda Per Capita de até R$ 706: A renda mensal de cada pessoa da família deve ser de até meio salário mínimo (R$ 706).
- Situação de Insegurança Alimentar: A família deve estar em situação de insegurança alimentar, sem condições de comprar alimentos ou refeições.
- Residência no Distrito Federal: O Programa Prato Cheio é destinado exclusivamente às famílias que residem no Distrito Federal.
Como se Inscrever no Programa Prato Cheio?
Se todas as regras acima forem cumpridas, é possível se inscrever no Programa Prato Cheio através do telefone 156 ou pelo site da Sedes. As inscrições também podem ser feitas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que são responsáveis por coletar e atualizar os dados dos beneficiários.
Quais Estados Oferecem Cartão Alimentação?
Recentemente, houve a divulgação nas redes sociais sobre a liberação de um cartão alimentação do Bolsa Família, que substituiria o auxílio cesta básica com um valor de R$ 300. Essa informação é falsa.
O Cartão Alimentação não está disponível para todos os beneficiários do Bolsa Família e varia de acordo com o estado. Diferentes estados possuem seus próprios programas de cartões alimentação, que são independentes do Bolsa Família e têm regras e valores distintos.
Exemplos de Variações
- Ceará: No Ceará, o cartão é chamado de “Cartão Sem Fome”. Este cartão visa atender famílias em situação de extrema pobreza, proporcionando um valor mensal para a compra de alimentos essenciais.
- Distrito Federal: Conhecido como “Cartão Prato Cheio”, é destinado a famílias de baixa renda com uma renda per capita de até R$ 706, oferecendo R$ 250 mensais por nove meses.
- Paraíba: Na Paraíba, o cartão alimentação oferece um valor de R$ 50,00 por mês, ajudando famílias a complementar a compra de alimentos.
Troca das Cestas Básicas pelo Vale-Alimentação
A substituição das cestas básicas pelo vale-alimentação representa um avanço nas políticas de assistência social. O cartão alimentação permite que as famílias escolham os produtos que melhor atendem às suas necessidades e preferências.
Essa medida tem como objetivo melhorar a qualidade da alimentação e promover a inclusão social, permitindo que essas famílias façam compras como outros consumidores.
Entre as vantagens do vale-alimentação, a praticidade se destaca, pois o cartão é recarregado automaticamente todos os meses, eliminando a necessidade de deslocamento para receber os alimentos.
O uso do cartão alimentação movimenta a economia local do estado onde ele está disponível, já que o dinheiro é gasto em comércios da região, fortalecendo a comunidade e promovendo o desenvolvimento econômico sustentável.