O PIX Internacional, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil, enfrenta dificuldades em sua expansão para o exterior.
Embora tenha sido um sucesso no Brasil, sua adoção em outros países está sendo lenta. A nova lei cambial de 2021 permitiu a abertura do sistema para o mercado internacional, mas o progresso tem sido mais desafiador do que o esperado.
Um dos principais problemas é a integração técnica em novos mercados. Na Colômbia, por exemplo, o sistema enfrenta quedas durante picos de alta demanda.
Além disso, a operação entre diferentes agentes bancários apresenta dificuldades, complicando a adaptação do PIX Internacional aos sistemas locais.
A tokenização, uma tecnologia que promete melhorar a segurança e a eficiência das transações, é vista como uma possível solução para esses problemas.
Inovações no Sistema PIX
Enquanto enfrenta desafios internacionais, o Banco Central continua a inovar no sistema PIX. Novas modalidades, como o PIX por aproximação e o PIX automático, estão sendo introduzidas.
O PIX Automático permitirá pagamentos mais automatizados, semelhantes a sistemas existentes em outros países.
Essas inovações visam melhorar a funcionalidade e a aceitação do PIX no Brasil, além de facilitar sua futura expansão global.
Países com PIX Internacional
Atualmente, o PIX Internacional está disponível em alguns países, incluindo:
- Argentina (Buenos Aires)
- Chile
- Estados Unidos (Miami e Orlando)
- França
- Portugal (Lisboa)
- Uruguai
Embora o sistema ainda esteja em fase inicial em muitos desses locais, o Banco Central está empenhado em superar os desafios e ampliar a presença do PIX Internacional, utilizando inovações tecnológicas para melhorar a experiência de pagamento global.