Com a inovação promovida pelos bancos digitais no Brasil, o acesso ao crédito tem visto uma transformação notável, especialmente para as famílias de baixa renda. Estes neobanks, como são frequentemente chamados, distinguem-se por uma compreensão profunda dos hábitos e capacidades financeiras de seus usuários, um conhecimento que os bancos tradicionais ainda não conseguiram igualar completamente.
De acordo com Pedro Alvarenga, diretor financeiro da CSU Digital, os bancos digitais começaram assumindo riscos, mas essa estratégia inicial os colocou posição vantajosa. Eles aprenderam sobre o perfil financeiro de milhões de brasileiros que se digitalizaram, criando uma base sólida para oferecer serviços financeiros mais adaptados e acessíveis.
O que fez os bancos digitais saírem na frente no mercado de crédito?
Os bancos digitais, ao contrário dos bancos tradicionais, começaram a operar em um modelo de negócios que os permitiu rapidamente ajustar suas ofertas e serviços com base nas informações comportamentais e financeiras de seus usuários. Essa capacidade de adaptação rápida é essencial em um mercado em constante mudança, e os diferenciais não param por aí.
Como os neobanks estão transformando a oferta de crédito no Brasil?
Segundo Almaeda, as fintechs não se limitaram a apenas oferecer contas digitais. Instituições como Nubank e Mercado Pago, após uma fase inicial focada em crescimento de usuários, começaram a diversificar suas ofertas. Hoje, elas incluem seguros, investimentos e, fundamentalmente, créditos diversificados como cartões de crédito e empréstimos pessoais.
Números que Comprovam o Crescimento
A transformação é evidente quando se olha para os números. Um estudo da PwC para a Associação Brasileira de Crédito Digital aponta que, em 2023, os bancos digitais emprestaram cerca de R$ 21 bilhões, marcando um aumento de 52% em relação ao ano anterior. Embora represente uma fração dos empréstimos totais, esse número destaca a crescente influência dessas instituições no mercado de crédito.
Qual o futuro do crédito com bancos digitais no comando?
A tendência é que estes neobanks continuem a expandir sua presença, não apenas através de parcerias estratégicas, mas também adotando tecnologias avançadas como a inteligência artificial. Pedro Alvarenga comenta que o uso de IA já resultou em ganhos de eficiência de 40% para seus clientes, com expectativas de melhorias contínuas conforme novas tecnologias são desenvolvidas e implementadas.
Inovações Futuras
Além das inovações atuais, as perspectivas para o futuro são ainda mais promissoras, destacando um 2025 tecnologicamente avançado e mais adaptado às necessidades dos usuários. A CSU Digital, por exemplo, está na vanguarda ao investir em produtos com IA generativa, prometendo revolucionar ainda mais o mercado até lá.